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Mostrando postagens de agosto, 2006

Agosto: Mês do Maluco Beleza.

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A cada ano que passa ele fica mais novo. Fãs do Raul Seixas aumentam substancialmente após sua morte e dia 21 de Agosto se tornou o maior de seus aniversários. Ele nasceu há dez mil anos atrás, morreu há dezessete e continua vivo na mente e corações dos milhares de fãs espalhados por todo o Brasil. No mês de agosto os fãs de Raul Seixas sentem o ídolo mais próximo devido à lembrança de seu aniversário de morte no dia 21. Vários eventos de tributo e passeatas vão homenagear o Pai do rock nacional e são a oportunidade de cantar suas músicas e reviver sua história. As letras irreverentes, o comportamento alternativo e o protesto cheio de ideologia fazem com que o “raulseixismo” seja cultivado nos dias de hoje por pessoas de todas as idades, atravessando gerações que encontram em suas músicas temas cada vez mais atuais. No final dos anos setenta Raul Seixas encontrou, através do Rock’n Roll, uma forma especial de falar para o mundo o quão errado ele estava segundo seu ponto de vista, bem c

Vida Vadia.

Corre para um lado, corre para o outro, no meio há sombras, no fim há lágrimas. Estúpido destino, de revoltas amorosas, de traições a si mesmo. Vida vadia que parte do nada, no nada evolui, pro nada se vai. Crente, descrente do que aconteceu, ora chora, ora bolas! Um ímpeto imbecil do órgão que infla. Cabeça esquecida, guarnecida de autocontroles. Sobra o peso da pena que sente da sombra que vê. Sobra o gosto salgado do choro malogrado no destino escancarado. O fim de uma vida entrementes a dor. Um sofrimento impugnado na alma que perpetuará. Os passos tortos de um segredo revelado. Como um cachorro, come a comida repartida. Lastima-se sobre o mal executado, sem perdão ou compaixão. Vende no vento do tempo uma história de desilusões, causadas, sentidas, sofridas. Vida vadia que não vale o escrúpulo da culpa que carrega. Tornar a morte um objeto de desejo, no desespero do destempero que a mágoa faz viver. Trajar o luto eterno, no desconforto de estar sendo observado por olhos alheios. A