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Mostrando postagens de maio, 2011

Mãe, como eu amo você!

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Cheguei para a feijoada com um singelo pacotinho de presente que minha filha deu à avó, mas como minha mãe não deixa nada barato, ao me beijar ficou cassando algo no meu bolso. “Quero saber onde está a cartinha que me escreveu” disse já meio desanimada. Pensei “que coisa infantil, né?” me senti criança, como se a data comemorativa não fosse suficiente para a nostalgia. Mais tarde, decidi que ia lhe escrever um texto, a tal cartinha, mas queria fazer algo mais maduro, que pudesse refletir os anos na faculdade, as filhas quase crescidas, enfim, todos os meus 35 anos de idade. Falar-lhe algo profundo, para que ficasse marcado para sempre na memória. No segundo parágrafo (este que acabou de ler) me dei conta de que nada é tão tocante quanto dizer para a minha mãe simplesmente, eu te amo! Senti vontade de transformá-la em minha “rosa verde” da qual somente ela se lembra. E tudo isso é tão infantil, mas de alguma forma é tão forte que chega a faltar ar pra dizer, pra escrever, e é maravilhos