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Mostrando postagens de agosto, 2008

Vidas paralelas

Gosto quando o gosto pelas palavras causa o hábito da interpretação. Gosto do som dos meus passos preguiçosos buscando alinhamento com meu coração. Gosto quando escrevo solto, sem idéias ou obrigações. Escrevo emoções. Hoje meu peito clama por calma. Minha cabeça, por clareza, meu corpo por paixão. Venho de tempos escuros de desilusão. Passeei por caminhos inócuos de incertezas, de indecisão, mas procurei aprender com cada buraco que visitei de mim mesmo. Nessa procura incessante por algo inusitado, recebi um prêmio do destino. Senti um carinho de outro mundo, uma louca paixão. Mas não me iludo por completo, pois poderia ser caixão. Acredito no eu mesmo, no poder do sentimento, na cura pros meus defeitos, na força exterior que me move e me incentiva a buscar meus ideais. Esses cada vez mais reais. E por isso vale a pena fugir de mim mesmo para me ver de outro lugar. Me vejo rodeado de pessoas boas e de bondade que emana de mim, não de falta de humildade, mas exatamente o êxito resultan

Amor para amar - por Saada Ayoub

Há coisas na vida que não entendemos. O amor é a maior delas. Como pode uma coisa que não podemos tocar, nem podemos ver. Mas que podemos sentir arder no peito. Que podemos morrer ou viver e que por mais que faça doer, infeliz daquele que não sentir. Começa com uma atração, vira paixão, vira amor. Só que o amor pode morrer. E se morrer só fica o vazio. De quem já amou e não consegue mais amar. Porque ele deixa marcas, cicatrizes. E o pior de tudo, deixa um vazio que às vezes não consegue ser substituído. Ame e seja amado. O amor envolve as pessoas que sentem. Ame independente de tudo. Pois amar faz você se inspirar. Quem ama e é amado se sente a pessoa mais feliz do mundo. Ame seus pais, seus filhos, seus irmãos, seus amigos. Ame a um estranho! Ame os animais. E acima de tudo, ame a vida que foi Deus que nos deu. Sady – 11/08/2008

Feliz dia de mim!

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Hoje é dia dos pais e o maior presente eu recebi ontem. Um dia inteiro, completo ao lado da maravilhosa da minha filha. A minha digníssima esposa foi trabalhar e talvez por isso tenhamos vivido um dia tão especial. Me senti pai e mãe dela, senti que era seu amigo, seu irmão, seu companheiro. Percebi a real importância dela em minha vida. O equilíbrio entre a labuta e o lazer, entre a diversão e a obrigação, o saber e o fazer. Esse dia começou na verdade na sexta-feira. Debute de uma prima em um buffet perto de casa. No meu colo ela segredou, “pai, quando eu ‘se’ do tamanho da Carol eu quero uma festa igual a dela”. Lembrei dos príncipes de honra e senti o gosto amargo do ciúme, mas prometi pra ela a festa. Mais tarde ela já não agüentava mais de sono, mas fazia questão de tentar dormir no meu colo enquanto eu dançava na pista de “creu” aos tradicionais flashbacks.