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Mostrando postagens de janeiro, 2007

Desapropria

Quando o caldeirão ferver Não vai sobrar ninguém pra contar. Quando o gueto explodir Vai existir alguém pra comandar Você vai ter que escolher / Entre salvar algum ou protestar Você vai ter que se esconder / Quando o comandante berrar Desapropria! Bota fogo na mudança Mata que ressuscita! (BIS) Olha, ai vem o trator Corre, procura algum doutor Vê se nos escombros, tem algum pertence Junta os pedacinhos, faz uma corrente Tente esquecer as histórias desse chão Um sofrimento a mais, pra quem já tem um milhão Não deixe os olhos fechar pra não lembrar O grito da desordem, que só faz ecoar Desapropria! Bota fogo na mudança Mata que ressuscita! (BIS) Cass Couto

O Quarto Mundo – Violência Urbana

A violência urbana nas grandes capitais brasileiras nos leva a refletir sobre os motivos e o futuro dessa balbúrdia. O ano de 2006 em São Paulo foi marcado pelo pânico em maio, depois em agosto com outro ataque coordenado dos criminosos seguido de algumas rebeliões em presídios. Na virada do ano foi a vez do Rio e Espírito Santo sofrerem com a ameaça incendiária do crime organizado. E, no Rio de Janeiro, os bandidos não deixaram os civis desembarcarem do ônibus antes de atear fogo. Morte estúpida, morte política. A cada atentado do chamado novo terrorismo a cidade se acostuma, aprende a conviver com mais um absurdo patológico social e rapidamente se esquece. No entanto, os políticos sabem que essa é apenas uma ponta do imenso iceberg que rodeia os países periféricos, especialmente aqui na América do Sul. E o degelo da necessidade latente de um povo que não tem mais por onde sobreviver inundará não só as capitais do país, mas todo o continente. O que não tem mais como escond

Reveilão na PG

O ano de 2006 se vai e traz na seqüência 2007, e o paulistano mais uma vez enche o carro pra descer a serra e pular sete ondas em algum ponto do litoral paulista. Este ano o recorde de carros descendo a serra teve muito a ver com o feriado postado na segunda-feira, deixando um final de semana inteiro pra lotar a praia e também as estradas. A descida foi a parte lenta de toda a festa. O sistema Anchieta - Imigrantes estava tomada de carros por todos os lados e de todos os tipos, desde os mais novos até os latas-velhas e aja paciência. O trajeto de uma hora nos dias normais se estendeu por mais de três em média, chuva fina no pára-brisa, vento de saudade no peito e outras melodias menos conservadoras invadiam o espaço acústico entre os carros. Quem optou pela descida via Anchieta, pista 1B se deu bem, a maioria queria a nova Imigrantes, e os caminhões e ônibus tinham que suportar a 1A, ademais em um ponto magnífico da 1B uma vista noturna esplendorosa da baixada compensa a es

Reveilão na PG

O ano de 2006 se vai e traz na seqüência 2007, e o paulistano mais uma vez enche o carro pra descer a serra e pular sete ondas em algum ponto do litoral paulista. Este ano o recorde de carros descendo a serra teve muito a ver com o feriado postado na segunda-feira, deixando um final de semana inteiro pra lotar a praia e também as estradas. A descida foi a parte lenta de toda a festa. O sistema Anchieta - Imigrantes estava tomada de carros por todos os lados e de todos os tipos, desde os mais novos até os latas-velhas e aja paciência. O trajeto de uma hora nos dias normais se estendeu por mais de três em média, chuva fina no pára-brisa, vento de saudade no peito e outras melodias menos conservadoras invadiam o espaço acústico entre os carros. Quem optou pela descida via Anchieta, pista 1B se deu bem, a maioria queria a nova Imigrantes, e os caminhões e ônibus tinham que suportar a 1A, ademais em um ponto magnífico da 1B uma vista noturna esplendorosa da baixada compensa a es