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Loura, Lolita, Linda, Liberta. Nem tudo é verdade, nem tudo é mentira. Somos pontos perdidos num espaço sideral que criamos, nele somos verdade, fora invenção. O rock’n Roll embala corpos e mentes, copos e sorrisos ofegantes, perdidos sempre no mesmo dilema. O coração pulsa com a força de um animal feroz querendo devorar partes de vidas fragmentadas pelo destino. A distância sentencia que o desejo é como uma nuvem de algodão doce. Querer nem sempre é poder. Viver inventando, criando, sofrendo e mesmo assim sorrindo. A Loura Lolita perdida em seus próprios devaneios de realidade e ficção equilibra-se, mantêm-se alerta e irradiante do tesouro que habita sua alma. Mulher dos pés à cabeça ligada por fios de aço tem o controle da situação, desde cedo foi assim. A casa, a família, tudo parece se prender a ela e ela apenas se equilibra. Tentar decifrá-la é pedir para ser devorado. Personalidade ímpar tem no coração de mãe a mão de Deus. Nós, súditos apenas observamos. Palavras que carregam do