Futeboleiro
Separo às vezes este espaço para divagar. Hoje o tema é tão raro por aqui, e tão recorrente na minha vida que fico pensando nesse antagonismo como um mistério. Vou falar de futebol. Como vejo as torcidas e times, e claro, meu próprio futebol nas invariáveis peladas nos finais de semana. Tudo começou no fantástico campeonato brasileiro de 1986. Nosso time tinha Careca, Muller, Silas, Zé Teodoro e outros que formavam um time de responsa. Entrei em todos os jogos no Morumbi no gramado, de mãos dadas com os ídolos. Na final, no Brinco de Ouro contra o Guarani, eu estava na casa da minha vó, sentado numa cadeira de couro, chorando até os 46 do segundo tempo. O golaço do Careca empatou o jogo em 3x3 e levou a disputa aos pênaltis, vencida pelo Tricolor. A experiência desse campeonato me fez fanático pelo São Paulo. Fui muito feliz com outras tantas conquistas, mas especialmente na primeira Libertadores da América. Estava lá no Morumba de novo e chorei quando a torcida invadiu o gramado para