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Mostrando postagens de maio, 2010

A musicoterapia da cidade

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Cada vez mais me aproximo da arte e cultura e vou desenvolvendo assim outras coisas malucas relacionadas. A arte e a cultura se confundem, mas não são a mesma coisa. A cultura de um povo é em parte conhecida pela arte. A maior parte, no entanto, vem da família e instituições religiosas. Também vem da rua e do trabalho, e é nesse campo que grandes fenômenos acontecem. Minha aproximação com a arte se deu pelo desejo póstumo-acadêmico de fazer jornalismo cultural. É imprescindível, neste caso, que aliemos o verdadeiro sentido da cultura e somemos à arte para extrair um novo produto. Cultura é antropológica. Parte do principio de que nada no ser humano é natural, exceto claro, respirar, comer e cagar. Chorar é cultural, os dons são culturais,e portanto a arte é cultural antes ainda de ser cultura. Ao avaliar o comportamento do ser humano em seu cotidiano por exemplo, explicam-se diversos movimentos artísticos, como exemplifica muito bem a era digital e a produção artística que usa novas pl

Liberdade ainda que tá dia

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Dei uma banda com a moto do meu irmão hoje e comparei aquele vento na cara com a liberdade, que inclusive já foi slogan de marca de motos. A liberdade não poderia ser só aquilo, aquele vento na cara e o asfalto passando apressado no chão, mas é muito semelhante. A melhor definição de liberdade que aprendi foi que ela é sinônimo de responsabilidade. Toda vez que cumpro meus deveres, me sinto livre para fazer o que quiser, mas daí, já é final de domingo e não resta muito. Quando era jovem, ou melhor, adolescente, pensava que era livre. Conhecia garotas, livros e discos que me soltavam cada vez mais, ia para qualquer lugar que meu dinheiro desse, mesmo que a viagem se resumisse a um cigarro artesanal defronte ao meu aparelho de som que expelia um ácido Pinkfloidiano. O amor era a liberdade. Amor livre, ser apaixonado sem sofrimento, experimentação sem exageros, uma bela tradução da liberdade era me afirmar ser eu mesmo. Depois que cresci um pouco mais, a liberdade foi ganhando outros tons