Liberdade ainda que tá dia
Dei uma banda com a moto do meu irmão hoje e comparei aquele vento na cara com a liberdade, que inclusive já foi slogan de marca de motos. A liberdade não poderia ser só aquilo, aquele vento na cara e o asfalto passando apressado no chão, mas é muito semelhante.
A melhor definição de liberdade que aprendi foi que ela é sinônimo de responsabilidade. Toda vez que cumpro meus deveres, me sinto livre para fazer o que quiser, mas daí, já é final de domingo e não resta muito.
Quando era jovem, ou melhor, adolescente, pensava que era livre. Conhecia garotas, livros e discos que me soltavam cada vez mais, ia para qualquer lugar que meu dinheiro desse, mesmo que a viagem se resumisse a um cigarro artesanal defronte ao meu aparelho de som que expelia um ácido Pinkfloidiano. O amor era a liberdade. Amor livre, ser apaixonado sem sofrimento, experimentação sem exageros, uma bela tradução da liberdade era me afirmar ser eu mesmo.
Depois que cresci um pouco mais, a liberdade foi ganhando outros tons. Não conseguia mais ir sem me preocupar, para onde quer que seja. Veio a namorada, veio a escola, depois filhos, casamento, faculdade, tudo me aprisionava mais ao conceito de liberdade e responsabilidade que conhecia. Hoje ela é bem pequena e só me sinto livre de verdade quando escrevo. Sobre qualquer assunto, em qualquer blog ou folha de papel. Esse gostinho de poder me expressar aumenta à medida que aperfeiçoo minha escrita, à medida que conquisto mais leitores, ávidos por escancarar uma alma pensante.
De todos os meus mistérios revelo melhor aquele que não consigo desvendar: Como posso transformar minha vocação em trabalho? Será melhor escrever para ninguém? Será melhor ter a obrigação de seguir uma linha editorial? Respostas paradoxais para alguém que almeja simplesmente se libertar, mas fundamentais para quem quer escolher um caminho.
Me liberto em parcelas como quem quer largar o fumo e diminui o cigarro (também meu caso). Escrevo em um blog preso à minha própria proposta de fazer um veículo especializado em Avenida Paulista, neste escrevo sobre tudo que me vem à cabeça, querendo ser melhor em tudo, e pretendo ser melhor em ambos.
A liberdade que custa uma vida para se conseguir não pode ser apressada nem esquecida. Ela é o alicerce de tudo que se faz, pois nela apostamos nossa energia. O equilíbrio é livre, o pensamento é livre, a vida é livre para quem sabe o terreno que pisa. Hoje eu fiz uma parte, mas amanhã tem mais.
A melhor definição de liberdade que aprendi foi que ela é sinônimo de responsabilidade. Toda vez que cumpro meus deveres, me sinto livre para fazer o que quiser, mas daí, já é final de domingo e não resta muito.
Quando era jovem, ou melhor, adolescente, pensava que era livre. Conhecia garotas, livros e discos que me soltavam cada vez mais, ia para qualquer lugar que meu dinheiro desse, mesmo que a viagem se resumisse a um cigarro artesanal defronte ao meu aparelho de som que expelia um ácido Pinkfloidiano. O amor era a liberdade. Amor livre, ser apaixonado sem sofrimento, experimentação sem exageros, uma bela tradução da liberdade era me afirmar ser eu mesmo.
Depois que cresci um pouco mais, a liberdade foi ganhando outros tons. Não conseguia mais ir sem me preocupar, para onde quer que seja. Veio a namorada, veio a escola, depois filhos, casamento, faculdade, tudo me aprisionava mais ao conceito de liberdade e responsabilidade que conhecia. Hoje ela é bem pequena e só me sinto livre de verdade quando escrevo. Sobre qualquer assunto, em qualquer blog ou folha de papel. Esse gostinho de poder me expressar aumenta à medida que aperfeiçoo minha escrita, à medida que conquisto mais leitores, ávidos por escancarar uma alma pensante.
De todos os meus mistérios revelo melhor aquele que não consigo desvendar: Como posso transformar minha vocação em trabalho? Será melhor escrever para ninguém? Será melhor ter a obrigação de seguir uma linha editorial? Respostas paradoxais para alguém que almeja simplesmente se libertar, mas fundamentais para quem quer escolher um caminho.
Me liberto em parcelas como quem quer largar o fumo e diminui o cigarro (também meu caso). Escrevo em um blog preso à minha própria proposta de fazer um veículo especializado em Avenida Paulista, neste escrevo sobre tudo que me vem à cabeça, querendo ser melhor em tudo, e pretendo ser melhor em ambos.
A liberdade que custa uma vida para se conseguir não pode ser apressada nem esquecida. Ela é o alicerce de tudo que se faz, pois nela apostamos nossa energia. O equilíbrio é livre, o pensamento é livre, a vida é livre para quem sabe o terreno que pisa. Hoje eu fiz uma parte, mas amanhã tem mais.
Comentários