CHUVA TRISTE
Olha a chuva que cai triste na janela
Quem é ela? Quem é ela?
Acho que estou gostando de alguém,
Acho que estou vingando um desdém
Não tenho paciência para a tristeza
Vivo cada dia pensando na beleza... Minha da dela, um sopro, uma loucura, um ponto sem fim, um poema sem rima.
Passo assim as tardes chuvosas de domingo.
Vendo um pedaço de mim se desprender, para alcançar um outro.
Vejo meu corpo em fragmentos de pensamentos,
Vejo olhos tristes nos meus, vejo uma luz fosca me embriagar, quero sair, quero mudar.
Não tenho mais os anos que se passaram,
Não tenho um sonho sequer de minhas fugas insólitas por labirintos existenciais.
Tenho medo do futuro frustrado, tenho medos demais.
Tenho a vida como um rio de águas turvas e turbulências inesperadas, mas meu passo é reto de tão torto.
Não deixo mais meu passado ecoar...
Não quero mais me esquecer de amar...
Estou perto de dizer uma palavra que escapa, tenho três livros mudos...
Vivo imundo, cheio de pecados que me lavram como um instrumento da paz dos outros...
Sou eu. Estou eu perdido em minhas próprias invenções. Em minha coragem de ser algo que não sei se sou, não sou o que sou. Busco ser o que queria ser, mas ainda estou distante de conseguir.
Palavras são apenas palavras...
Pequenas palavras, pequenos mundos de infinitas sombras.
Sombras de mim mesmo, no vácuo de um sonho sem fim.
Quem é ela? Quem é ela?
Acho que estou gostando de alguém,
Acho que estou vingando um desdém
Não tenho paciência para a tristeza
Vivo cada dia pensando na beleza... Minha da dela, um sopro, uma loucura, um ponto sem fim, um poema sem rima.
Passo assim as tardes chuvosas de domingo.
Vendo um pedaço de mim se desprender, para alcançar um outro.
Vejo meu corpo em fragmentos de pensamentos,
Vejo olhos tristes nos meus, vejo uma luz fosca me embriagar, quero sair, quero mudar.
Não tenho mais os anos que se passaram,
Não tenho um sonho sequer de minhas fugas insólitas por labirintos existenciais.
Tenho medo do futuro frustrado, tenho medos demais.
Tenho a vida como um rio de águas turvas e turbulências inesperadas, mas meu passo é reto de tão torto.
Não deixo mais meu passado ecoar...
Não quero mais me esquecer de amar...
Estou perto de dizer uma palavra que escapa, tenho três livros mudos...
Vivo imundo, cheio de pecados que me lavram como um instrumento da paz dos outros...
Sou eu. Estou eu perdido em minhas próprias invenções. Em minha coragem de ser algo que não sei se sou, não sou o que sou. Busco ser o que queria ser, mas ainda estou distante de conseguir.
Palavras são apenas palavras...
Pequenas palavras, pequenos mundos de infinitas sombras.
Sombras de mim mesmo, no vácuo de um sonho sem fim.
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