Divisas perigosas
O mundo é uma fronteira,
Cercas de arame farpado, homens fardados.
Olhos iguais aos seus, iguais aos meus ao meu redor.
O estica e puxa, o alarga e rasga da sociedade.
O poder e a degradação, o conservadorismo e a inovação.
O mundo doente, a doença é a nação.
A nação é também a religião.
A bondade é relativa, o gosto é o padrão.
A destruição é em nome de Deus, ou deus.
Não há compaixão, ninguém reparte o pão.
Não existem mais Cristos, ninguém tem razão.
Não é pessimismo, ninguém mais se abraça.
Por mais que alguém o faça,
Por mais que o amor prevaleça,
Por mais que a ciência ajude.
Só o dinheiro vai salvar-te,
Só é o seu pensamento, seu umbigo, seu mundo.
Só assim vai se sentir seguro.
As divisas perigosas estão dentro de nós,
Os preconceitos egoístas e prepotentes,
A fé que machuca, o amor que destrói,
O irmão a quem nego a mão,
Aquele que quis sempre conhecer,
É o meu espelho que renego sem saber.
Cercas de arame farpado, homens fardados.
Olhos iguais aos seus, iguais aos meus ao meu redor.
O estica e puxa, o alarga e rasga da sociedade.
O poder e a degradação, o conservadorismo e a inovação.
O mundo doente, a doença é a nação.
A nação é também a religião.
A bondade é relativa, o gosto é o padrão.
A destruição é em nome de Deus, ou deus.
Não há compaixão, ninguém reparte o pão.
Não existem mais Cristos, ninguém tem razão.
Não é pessimismo, ninguém mais se abraça.
Por mais que alguém o faça,
Por mais que o amor prevaleça,
Por mais que a ciência ajude.
Só o dinheiro vai salvar-te,
Só é o seu pensamento, seu umbigo, seu mundo.
Só assim vai se sentir seguro.
As divisas perigosas estão dentro de nós,
Os preconceitos egoístas e prepotentes,
A fé que machuca, o amor que destrói,
O irmão a quem nego a mão,
Aquele que quis sempre conhecer,
É o meu espelho que renego sem saber.
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