Minha família
Lendo os últimos posts do meu blog pude perceber que o nível vem subindo gradativamente após minha formação como jornalista, mas isso não é tudo. Fiz algumas interpretações da vida e arte inspirado em exposições e simpósios. Nem sempre minha antena está plugada em um evento de porte. Me resta a sabedoria da periferia e do trabalho que me cerca.
Os anseios vão se dissolvendo assim, com um pouco da minha história, dos passos que vou dando olhando para frente e carregando uma bagagem cada vez mais extensa. Hoje, entre falar de futebol, copa o mundo, ou de teatro e exposições, fico com a família, que me deu um fim de semana diferente.
Sempre fui um homem de família, e nela às vezes me perco, às vezes acerto e assim vou me reciclando sem pensar em desistir. Aliás, sem ela, talvez continuasse perdido numa bruma densa e negra das minhas não-convicções. Hoje três pares de olhos me cercam em tudo que eu faço. Meus pés mesmo querendo sair por vezes de comportamentos que me aproximem do meu eu real, voltam com sabedoria para o caminho sem surpresas, mas excitante e reconfortante ao mesmo tempo.
O desejo de estar junto, de abandonar a busca hedonista e incessante do prazer imediato, de ter realmente algo de bom a fazer, me fazem ir além. Dos projetos guardados em minha cabeça, poucos deles levados a cabo, sei que são todos para elas. Dos sonhos, aquele som que gostaria de cantar, vejo minha filha cantando. Aquele quadro que gostaria de pintar, vejo a outra pintando, somente restam os livros que quero escrever.
Este apoio que tenho me leva a ser mais do que sou. Um homem com nome e formação consistente para nunca deixar a peteca cair, principalmente nas mãos das minhas batchukinhas. Não vou deixar grandes heranças, me interessa mais o legado, onde meu trabalho não pare, mesmo que fique estacionado no insucesso da minha morte, perdure nas mãos delas, e dos frutos que virão delas.
Os anseios vão se dissolvendo assim, com um pouco da minha história, dos passos que vou dando olhando para frente e carregando uma bagagem cada vez mais extensa. Hoje, entre falar de futebol, copa o mundo, ou de teatro e exposições, fico com a família, que me deu um fim de semana diferente.
Sempre fui um homem de família, e nela às vezes me perco, às vezes acerto e assim vou me reciclando sem pensar em desistir. Aliás, sem ela, talvez continuasse perdido numa bruma densa e negra das minhas não-convicções. Hoje três pares de olhos me cercam em tudo que eu faço. Meus pés mesmo querendo sair por vezes de comportamentos que me aproximem do meu eu real, voltam com sabedoria para o caminho sem surpresas, mas excitante e reconfortante ao mesmo tempo.
O desejo de estar junto, de abandonar a busca hedonista e incessante do prazer imediato, de ter realmente algo de bom a fazer, me fazem ir além. Dos projetos guardados em minha cabeça, poucos deles levados a cabo, sei que são todos para elas. Dos sonhos, aquele som que gostaria de cantar, vejo minha filha cantando. Aquele quadro que gostaria de pintar, vejo a outra pintando, somente restam os livros que quero escrever.
Este apoio que tenho me leva a ser mais do que sou. Um homem com nome e formação consistente para nunca deixar a peteca cair, principalmente nas mãos das minhas batchukinhas. Não vou deixar grandes heranças, me interessa mais o legado, onde meu trabalho não pare, mesmo que fique estacionado no insucesso da minha morte, perdure nas mãos delas, e dos frutos que virão delas.
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