Chuva!
"Ô chuva, lhe peço que caia devagar, só molhe nosso povo de alegria, para nunca mais chorar..."
A estiagem que castigou e continua castigando São Paulo, trouxe um gosto inexplicável para os dias de chuva. Antes, era uma chuva de lamentos, a roupa que não seca, o trânsito que não anda, enchentes... agora ela representa outra esfera da nossa rotina.
Choveu semana passada torrencialmente na hora do rush. Mais paulistano que isso impossível. Parei no posto e vesti minha capa para seguir em minha moto. Perto de uma árvore senti o primeiro prazer esquecido da chuva. O cheiro.
A árvore molhada libera um cheiro que leva para outros lugares, como Ubatuba, por exemplo. A floresta imponente liberando seus feromônios tropicais causando felicidade. Na cidade, algumas chuvas trazem consigo o cheiro do mar. Um cheiro de peixe fresco e porto do cais. A água que mata a sede, também mata a saudade.
A loucura da rotina ativa os pensamentos num turbilhão de responsabilidades suscetíveis de preocupação. A noite se revela igualmente agitada e o segundo turno termina com o corpo cansado. Mas na hora que você desliga a televisão e escuta o barulho suave e indefectível da chuva lá fora, o espírito acalma, transborda paz e renovação para mais um dia que chegará, mas é amanhã.
E ele chega límpido, os primeiros raios de sol atravessam a janela em diagonal sem o filtro da poluição. O azul é mais azul, os pássaros se banharam, o ar que se respira é melhor, tudo muda.
O verão é a estação que mais gosto, e descobri que não é só pelo colorido incandescente, mas também pela sua chuva consistente, que tem a missão de trazer água para nossas torneiras e renovar nossa própria vida. De hoje em diante, não vou reclamar mais da chuva, só vou pedir que caia devagar para não alagar ninguém, mas renovar a todos.
A estiagem que castigou e continua castigando São Paulo, trouxe um gosto inexplicável para os dias de chuva. Antes, era uma chuva de lamentos, a roupa que não seca, o trânsito que não anda, enchentes... agora ela representa outra esfera da nossa rotina.
Choveu semana passada torrencialmente na hora do rush. Mais paulistano que isso impossível. Parei no posto e vesti minha capa para seguir em minha moto. Perto de uma árvore senti o primeiro prazer esquecido da chuva. O cheiro.
A árvore molhada libera um cheiro que leva para outros lugares, como Ubatuba, por exemplo. A floresta imponente liberando seus feromônios tropicais causando felicidade. Na cidade, algumas chuvas trazem consigo o cheiro do mar. Um cheiro de peixe fresco e porto do cais. A água que mata a sede, também mata a saudade.
A loucura da rotina ativa os pensamentos num turbilhão de responsabilidades suscetíveis de preocupação. A noite se revela igualmente agitada e o segundo turno termina com o corpo cansado. Mas na hora que você desliga a televisão e escuta o barulho suave e indefectível da chuva lá fora, o espírito acalma, transborda paz e renovação para mais um dia que chegará, mas é amanhã.
E ele chega límpido, os primeiros raios de sol atravessam a janela em diagonal sem o filtro da poluição. O azul é mais azul, os pássaros se banharam, o ar que se respira é melhor, tudo muda.
O verão é a estação que mais gosto, e descobri que não é só pelo colorido incandescente, mas também pela sua chuva consistente, que tem a missão de trazer água para nossas torneiras e renovar nossa própria vida. De hoje em diante, não vou reclamar mais da chuva, só vou pedir que caia devagar para não alagar ninguém, mas renovar a todos.
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