Um amor, um lugar...
Não penso mais em dissolver as angustias da alma como uma torneira enferrujada que pinga e pinga sem parar. Minha alma toma agora contornos escuros de noites virulentas e mal dormidas. Não saberia decifrar os próximos passos, ao passo que penso neles exatamente à medida que eles acontecem.
Não pretendo começar todos os parágrafos da minha vida com a palavra "não", mas fico sem sugestão diante da velocidade que as palavras se acotovelam para sair da minha mente. Minha mente, mente. Minha boca também, mas minha alma clama por verdade. Busco-a para dizer a mim mesmo todos os desvios que não quis tomar, mas que me tomaram e me deixaram de fora do caminho.
Espesso é o sentimento que demora a se debruçar sobre o meu viver. Intenso é o desconforto pela falta de estímulos que ora busco no lugar errado, ora me envenenam com alegrias fugazes.
A coisa vai ficando sem rumo. As palavras cessam de jorrar como se o jato fosse curto e grosso. Agora elas apenas pingam e pingam, e pingam . . .
Não sou poeta de ficar a brincar com palavras. Não sou cronista a ficar divagar por temas solitários no tempo e espaço. Busco sempre algo mais profundo. Mais denso e honesto com o nosso viver. Nada na superfície, tudo no fundo, no escuro do ser.
Mas é assim que é. Uma ideia na cabeça, um skate no pé. Fugir não é uma opção. É a saída da rua sem saída, é, não entrar.
E rasgando as vestes da sociedade maculada pela ganância, as máscaras vão sendo cada vez mais enfeitadas pela mídia eletrônica, cada foto publicada, cada opinião forçada, demagoga, hipócrita, mais superficial torna a sua existência.
E como não entrar nessa rua sem saída, sem casas nem portas abertas, apenas avatares? Como dissecar todo aquele sentimento de repulsa por seus 800 amigos fiéis seguidores? Todo mundo pensa igual?
Eu preciso amar mais, preciso sentir esse amor tocar outra pessoa, transformá-la, atravessar o túnel do tempo e do espaço, do físico, do material para compor luzes e sombras. Transformar esse amor num lugar, cheiro de flores e de mar. Ser um ser de luz.
Preciso trocar meu avatar.
Não pretendo começar todos os parágrafos da minha vida com a palavra "não", mas fico sem sugestão diante da velocidade que as palavras se acotovelam para sair da minha mente. Minha mente, mente. Minha boca também, mas minha alma clama por verdade. Busco-a para dizer a mim mesmo todos os desvios que não quis tomar, mas que me tomaram e me deixaram de fora do caminho.
Espesso é o sentimento que demora a se debruçar sobre o meu viver. Intenso é o desconforto pela falta de estímulos que ora busco no lugar errado, ora me envenenam com alegrias fugazes.
A coisa vai ficando sem rumo. As palavras cessam de jorrar como se o jato fosse curto e grosso. Agora elas apenas pingam e pingam, e pingam . . .
Não sou poeta de ficar a brincar com palavras. Não sou cronista a ficar divagar por temas solitários no tempo e espaço. Busco sempre algo mais profundo. Mais denso e honesto com o nosso viver. Nada na superfície, tudo no fundo, no escuro do ser.
Mas é assim que é. Uma ideia na cabeça, um skate no pé. Fugir não é uma opção. É a saída da rua sem saída, é, não entrar.
E rasgando as vestes da sociedade maculada pela ganância, as máscaras vão sendo cada vez mais enfeitadas pela mídia eletrônica, cada foto publicada, cada opinião forçada, demagoga, hipócrita, mais superficial torna a sua existência.
E como não entrar nessa rua sem saída, sem casas nem portas abertas, apenas avatares? Como dissecar todo aquele sentimento de repulsa por seus 800 amigos fiéis seguidores? Todo mundo pensa igual?
Eu preciso amar mais, preciso sentir esse amor tocar outra pessoa, transformá-la, atravessar o túnel do tempo e do espaço, do físico, do material para compor luzes e sombras. Transformar esse amor num lugar, cheiro de flores e de mar. Ser um ser de luz.
Preciso trocar meu avatar.
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