De volta para o futuro

Hoje me reconecto com estas linhas que durante um tempo se fizeram de confessionário,  ou algo parecido.

Fiquei anos preso ao formato, tentando criar algo além de meras memórias, como poesias e afins. Percebi que ao longo do tempo virou uma salada cultural em que horas expunha um cotidiano insólito e na maioria das vezes desinteressante, hora viajava na maionese com direito a textos praticamente inteligíveis.

E agora quero voltar a um formato único em que mergulho em profundas reflexões sobre a vida em si. Reflexões que faço cotidianamente e vou lapidando com o objetivo claro e conciso de ser melhor... principalmente melhor escritor, e acima de tudo, melhor fotógrafo, artes que no alto dos meus 46 anos de vida quero me dedicar, e tornar meus trabalhos.

Como podem perceber a escrita está longe disso, enquanto as fotos, essas sim estão engatilhando com mais facilidade, com uma certa bagagem inclusive. 

Mas e eu nisso tudo? Como um ser que anseia mudanças e as provoca no seu âmago, pode oferecer algo em troca para meu raro e indecifrável leitor? Conto-lhes tudo? Ou apenas os fragmentos?

Bem, para não desinteressar-lhes de vez, vou aos poucos. Tenho um bocado de fantasmas que ainda me assombram, embora em sua maioria captados pelas minhas caixas de chumbo. Falarei delas em outros posts.

Não se assustem porém com meus desabafos. Minha inconformidade constante os provocam e muitas vezes, não me contenho e vou usar esse espaço para vomitar-lhes tudo - isso pode ser tanto brochante, quanto excitante para você, mas sinto muito, e obrigado, e de nada.

Ahh.. imagens, também volto a lhes falar por imagens, pois são elas de mim, a minha melhor arte.





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