Estrelas de lágrimas
O Frasco vazio é o fiasco que outrora,
Encheu de preguiça uma tarde cheirosa.
Deitado num canto quieto e sereno,
As madeixas escorrem ao sol de dezembro.
Um vinho suave no beiço é o beijo,
D'orvalho que paira na curva do tempo.
Deseja o desejo de ser desejada,
Almeja o toque leve; ou uma palmada.
O frio agora não tarda a lembrar,
O passado se esconde, ali, naquele lugar.
A Janela vazia, molhada, trêmula,
O caos de si mesma, a tempestade a invadi-la.
Não é a solidão, não é a apatia.
É talvez o desfecho, ou seu próprio desleixo.
É um nó, é um só.
É o breu que bebeu.
Encheu de preguiça uma tarde cheirosa.
Deitado num canto quieto e sereno,
As madeixas escorrem ao sol de dezembro.
Um vinho suave no beiço é o beijo,
D'orvalho que paira na curva do tempo.
Deseja o desejo de ser desejada,
Almeja o toque leve; ou uma palmada.
O frio agora não tarda a lembrar,
O passado se esconde, ali, naquele lugar.
A Janela vazia, molhada, trêmula,
O caos de si mesma, a tempestade a invadi-la.
Não é a solidão, não é a apatia.
É talvez o desfecho, ou seu próprio desleixo.
É um nó, é um só.
É o breu que bebeu.
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