Carnaval, carnaval, carnaval. Eu fico triste quando chega o carnaval.
A frase que ficou famosa nos anos 00 quando os Titãs a colocaram no disco acústico vem bem a calhar na minha vida. Sinceramente o carnaval pra mim tem outro significado.
Quando posso viajar, vou para longe da confusão. Se não, fico em casa e são quatro dias de descanso e reflexões. Alguns trabalhos extracurriculares também.
Ontem levantei bem cedo e antes de jogar bola gosto de ouvir um bom e pesado rock n’roll.
Na contra-mão do resto do meu prédio liguei um Iron Maiden no talo e acendi um cigarro. Uma tragada profunda enquanto acordo me faz sentir longe de verdade da festa da carne. Aliás, será isso mesmo? A festa da carne? Carne – Valle? Vale. A despudorança come solta nestes quatro dias. E eu aqui, curtindo agora minha Janis Joplin.
Também não sou tão avesso ao carnaval. Tirando os samba-enredos que ficam tumultuando meu tédio induzido, acho bonito ver alguns carros alegóricos, as mulheres seminuas, um espetáculo à parte, mas lembrar da praia grande lotada de pretensos a playboy atirando bixiguinhas d’água nos outros me enoja. Para eles isso é carnaval, que sem graça!
Parece pobre dizer isso, ou muito pra baixo, mas traduzo aqui o sentimento de milhares de pessoas que não gostam de samba. Fazer o que?
A única esperança que resta é que finalmente começará o ano no Brasil. Parlamentares vão ao congresso, médicos vão às salas de cirurgia, minhas aulas começam e - todo mundo vai achar um emprego, vai começar uma dieta de verdade e outras promessas que não valeram para o reveillon.
Desculpe terminar assim de repente, mas está passando o resumo dos desfiles, vou ter que ver pra poder criticar mais ano que vem. Abraço!
Quando posso viajar, vou para longe da confusão. Se não, fico em casa e são quatro dias de descanso e reflexões. Alguns trabalhos extracurriculares também.
Ontem levantei bem cedo e antes de jogar bola gosto de ouvir um bom e pesado rock n’roll.
Na contra-mão do resto do meu prédio liguei um Iron Maiden no talo e acendi um cigarro. Uma tragada profunda enquanto acordo me faz sentir longe de verdade da festa da carne. Aliás, será isso mesmo? A festa da carne? Carne – Valle? Vale. A despudorança come solta nestes quatro dias. E eu aqui, curtindo agora minha Janis Joplin.
Também não sou tão avesso ao carnaval. Tirando os samba-enredos que ficam tumultuando meu tédio induzido, acho bonito ver alguns carros alegóricos, as mulheres seminuas, um espetáculo à parte, mas lembrar da praia grande lotada de pretensos a playboy atirando bixiguinhas d’água nos outros me enoja. Para eles isso é carnaval, que sem graça!
Parece pobre dizer isso, ou muito pra baixo, mas traduzo aqui o sentimento de milhares de pessoas que não gostam de samba. Fazer o que?
A única esperança que resta é que finalmente começará o ano no Brasil. Parlamentares vão ao congresso, médicos vão às salas de cirurgia, minhas aulas começam e - todo mundo vai achar um emprego, vai começar uma dieta de verdade e outras promessas que não valeram para o reveillon.
Desculpe terminar assim de repente, mas está passando o resumo dos desfiles, vou ter que ver pra poder criticar mais ano que vem. Abraço!
Comentários
Muito bom seu comentário "carnavalesco". "Carne-Valle"? Ótima. "despudorança"? Tive que apelar pro dicionário...rs
Isso aí, camarada. O ano começa... Antes tarde do que nunca né? Ou não?
Abraço!