Sobre arte e matemática
Dois perfis que poderiam ser considerados antagônicos foram retratados pela revista Piauí. De um lado um matemático excelente, com um dom nato que transforma a matemática que conhecemos em algo completamente diferente. Do outro, um artista plástico que soma materiais e ângulos para obter suas admiradas obras. Esta breve analogia é o elo que une os dois. Um ponto da consciência chamada essência que por sua característica, leva a excelência de seus produtos.
Nuno Ramos é um artista que seria escritor, ou até diretor de filmes, ou até compositor se quisesse. Sua trajetória mostra como a combinação de fatos e acontecimentos molda um artista. Essa mistura de sinais e símbolos em sua vida, é refletida nas suas pinturas. Experimentando novos suportes ou materiais, obtém a complexidade dos problemas atacados por Artur Ávila.
Este, ganhou um prêmio internacional de matemática aos dezessete anos. Ignorou o mesmo prêmio anos depois ao descobrir que a matemática era muito mais que medalhas. Foi rapidamente descoberto por outras feras e levado ao mundo para aprender e ensinar. Ainda jovem, reflete sobre um problema quando deita em sua cama e o teto lhe parece uma lousa limpa e perfeita. De lá, faz as contas que leigos jamais poderiam imaginar e num verdadeiro Voila! Descobre as provas que faltam para fechar um grande problema.
Grandes problemas pelo que entendi na revista, são levados por quase uma vida pelos matemáticos. Agregam conferências, viagem internacional para troca de experiências, além é obvio, de muita dedicação para a solução. Embora até aqui pareça que as semelhanças estejam se distanciando, na verdade é no produto que final que a sutil confluência das duas trajetórias acontece.
Nuno reflete no conjunto de suas obras a complexidade da sua vida. Artur usa a complexidade dos problemas para refletir a sua. Ambos são artistas, mas um executa a arte para os demais, o outro a esconde em sua cabeça e se torna ele próprio a obra. Brincam de esconde, onde um para o outro é invisível, mas onipresentes na atmosfera intelectual.
Fiquei pensando se em algum lugar do meu córtex existe um ponto tão luminoso quanto existe no deles. Uma pergunta que em algum momento da vida todos se fazem, mas que na verdade, quase nunca se respondem. Esperam que a vida diga num passe de mágica, num bilhete da mega-sena, o que são de verdade. Enquanto a escuridão não se vai, vou continuar vasculhando. O máximo que pode acontecer é encontrar a luz.
Nuno Ramos é um artista que seria escritor, ou até diretor de filmes, ou até compositor se quisesse. Sua trajetória mostra como a combinação de fatos e acontecimentos molda um artista. Essa mistura de sinais e símbolos em sua vida, é refletida nas suas pinturas. Experimentando novos suportes ou materiais, obtém a complexidade dos problemas atacados por Artur Ávila.
Este, ganhou um prêmio internacional de matemática aos dezessete anos. Ignorou o mesmo prêmio anos depois ao descobrir que a matemática era muito mais que medalhas. Foi rapidamente descoberto por outras feras e levado ao mundo para aprender e ensinar. Ainda jovem, reflete sobre um problema quando deita em sua cama e o teto lhe parece uma lousa limpa e perfeita. De lá, faz as contas que leigos jamais poderiam imaginar e num verdadeiro Voila! Descobre as provas que faltam para fechar um grande problema.
Grandes problemas pelo que entendi na revista, são levados por quase uma vida pelos matemáticos. Agregam conferências, viagem internacional para troca de experiências, além é obvio, de muita dedicação para a solução. Embora até aqui pareça que as semelhanças estejam se distanciando, na verdade é no produto que final que a sutil confluência das duas trajetórias acontece.
Nuno reflete no conjunto de suas obras a complexidade da sua vida. Artur usa a complexidade dos problemas para refletir a sua. Ambos são artistas, mas um executa a arte para os demais, o outro a esconde em sua cabeça e se torna ele próprio a obra. Brincam de esconde, onde um para o outro é invisível, mas onipresentes na atmosfera intelectual.
Fiquei pensando se em algum lugar do meu córtex existe um ponto tão luminoso quanto existe no deles. Uma pergunta que em algum momento da vida todos se fazem, mas que na verdade, quase nunca se respondem. Esperam que a vida diga num passe de mágica, num bilhete da mega-sena, o que são de verdade. Enquanto a escuridão não se vai, vou continuar vasculhando. O máximo que pode acontecer é encontrar a luz.
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