My Name is not João!
O filme Meu Nome Não é Johnny de Mauro Lima chegou ao cinema nacional com a tarefa de dar continuidade ao sucesso de Tropa de Elite e nos primeiros dias conseguiu colocar grandes filas na frente das salas.
Não que seja uma continuação ou algo parecido, mas o tema drogas e seus motivos estão em cena nos dois e também o cenário carioca, que mais parece um caldeirão com ondas de calor, suor e sofrimento.
O diretor Mauro Lima afirmou em exibição especial seguida de debate, que a questão que os diferencia é a relativização que deve ser feita quanto aos motivos do consumo de drogas que neste filme é apresentado. Para ele, lançar uma visão diferenciada abre uma discussão em favor dos problemas relacionados ao consumo, enquanto o “Tropa” encerra a discussão apontando erros e culpados.
Embalado com excelente trilha sonora o filme é muito engraçado. Todo o drama da alienação do protagonista é absorvido em altas doses de cocaína consumida nas festas dele. Ele trabalha no tráfico pra cheirar e cheira pra trabalhar, o tempo todo.
Apesar de taxado de “batido” por Gilberto Dimenstein, Selton Melo mais uma vez dá um show de interpretação e fixa o novo personagem como único. Cercado de estrelas como Cleo Pires, Eva Todor, Julia Lemmertz e André de Biasi, Selton faz você penetrar no filme como um dos "amigos". A trama sobe como uma flecha através da ascensão no tráfico e despenca num precipício silencioso após a prisão de João Estrela. O filme revela-se instrutivo.
Dimenstein disse que o “filme consegue tocar os jovens sem ser moralista. É um filme educativo no melhor sentido, sem ser chato.”.
A produtora Mariza Leão disse que quando foi tentar a produção se deparou com outras sete propostas para a adaptação do livro homônimo de Guilherme Fiúza. Ela conta que ganhou a “parada” quando disse que a capa do livro (uma identidade com uma carreira de pó em cima) deveria ser substituída por uma casa de dois andares em que o pai morasse no andar de cima e o filho fizesse as festas no andar de baixo. Aliás, essa é a cara do filme.
Mais um retrato da sociedade brasileira em que hoje os protagonistas são jovens instruídos da classe média vendendo ecstasy em raves. O filme tem ritmo, humor e drama em doses certas para o sucesso.
Não que seja uma continuação ou algo parecido, mas o tema drogas e seus motivos estão em cena nos dois e também o cenário carioca, que mais parece um caldeirão com ondas de calor, suor e sofrimento.
O diretor Mauro Lima afirmou em exibição especial seguida de debate, que a questão que os diferencia é a relativização que deve ser feita quanto aos motivos do consumo de drogas que neste filme é apresentado. Para ele, lançar uma visão diferenciada abre uma discussão em favor dos problemas relacionados ao consumo, enquanto o “Tropa” encerra a discussão apontando erros e culpados.
Embalado com excelente trilha sonora o filme é muito engraçado. Todo o drama da alienação do protagonista é absorvido em altas doses de cocaína consumida nas festas dele. Ele trabalha no tráfico pra cheirar e cheira pra trabalhar, o tempo todo.
Apesar de taxado de “batido” por Gilberto Dimenstein, Selton Melo mais uma vez dá um show de interpretação e fixa o novo personagem como único. Cercado de estrelas como Cleo Pires, Eva Todor, Julia Lemmertz e André de Biasi, Selton faz você penetrar no filme como um dos "amigos". A trama sobe como uma flecha através da ascensão no tráfico e despenca num precipício silencioso após a prisão de João Estrela. O filme revela-se instrutivo.
Dimenstein disse que o “filme consegue tocar os jovens sem ser moralista. É um filme educativo no melhor sentido, sem ser chato.”.
A produtora Mariza Leão disse que quando foi tentar a produção se deparou com outras sete propostas para a adaptação do livro homônimo de Guilherme Fiúza. Ela conta que ganhou a “parada” quando disse que a capa do livro (uma identidade com uma carreira de pó em cima) deveria ser substituída por uma casa de dois andares em que o pai morasse no andar de cima e o filho fizesse as festas no andar de baixo. Aliás, essa é a cara do filme.
Mais um retrato da sociedade brasileira em que hoje os protagonistas são jovens instruídos da classe média vendendo ecstasy em raves. O filme tem ritmo, humor e drama em doses certas para o sucesso.
Comentários
Your name é horse seu animal!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Hahahhahahaha
Ass. Henrilove
Um excelente post.
Abraços.
Gostei bastante do seu comentário, no entanto, este filme não me chamou muito a atenção, principalmente por se tratar do velho tema "Jovens & Drogas"... Tô meio de saco cheio disso...rs
Claro que vou assistir ao filme, ainda mais depois deste post que pôde me clarear algumas coisas em relação ao roteiro... Mas creio que não mudarei minha opinião em relação aos nossos "enlatados".
Como pôde perceber já virei leitor assíduo do "Contos, crônicas e pensamentos".
Abraço!