O dia em que o Pelé morrer
Às vezes eu tenho a impressão que o Pelé nunca vai morrer. Fico olhando ele no comercial do Vitasay e penso “meu, ele é eterno!” Daí eu vejo que ele também nunca engordou, não bebe, nunca fumou, acho que também nunca se drogou. “Poxa, o Pelé nunca vai morrer mesmo, ele já morreu”.
Ele morreu quando marcou o milésimo gol, ou quando fez o Brasil parar com o tricampeonato mundial. Dali em diante sobreviveu uma história, um mito. Mas o fato é que esta lenda ainda está viva e o encarnadíssimo Edson Arantes do Nascimento vai falecer de verdade um dia e estará armada a confusão.
Apesar de todos saberem que o Pelé é eterno, ver ele no caixão será um choque paradoxal. Primeiro por causa do próprio mito criado e mitos não morrem e ele estará lá, mortinho da silva. Segundo porque a comoção será tão exageradamente grande que será preciso uma semana para os brasileiros voltar a trabalhar. Segundo porque o governo terá de travar uma discussão ferrenha para decidir quando será o dia de Pelé, feriado nacional. Terceiro porque as agências publicitárias irão explorar ao máximo a catarse mitológica. Os jornais então, terão caderno especial: “Pelé”.
Pois é, o Pelé morre e a gente faz festa. Estaremos todos chorando, claro, mas lembrando dos gols maravilhosos, das jogadas geniais, dos títulos e recordes. E sem querer sorrindo, de repente cantando, batendo palmas para o melhor jogador de futebol que o mundo conheceu, incontestavelmente, embora muitos hermanos não achem. Daí quando virmos o caixão descendo a catacumba pela milésima vez pela televisão terá enfim caído a ficha e embora a vida continue igual antes, ninguém poderá esquecer o dia em que o Pelé morreu.
Ele morreu quando marcou o milésimo gol, ou quando fez o Brasil parar com o tricampeonato mundial. Dali em diante sobreviveu uma história, um mito. Mas o fato é que esta lenda ainda está viva e o encarnadíssimo Edson Arantes do Nascimento vai falecer de verdade um dia e estará armada a confusão.
Apesar de todos saberem que o Pelé é eterno, ver ele no caixão será um choque paradoxal. Primeiro por causa do próprio mito criado e mitos não morrem e ele estará lá, mortinho da silva. Segundo porque a comoção será tão exageradamente grande que será preciso uma semana para os brasileiros voltar a trabalhar. Segundo porque o governo terá de travar uma discussão ferrenha para decidir quando será o dia de Pelé, feriado nacional. Terceiro porque as agências publicitárias irão explorar ao máximo a catarse mitológica. Os jornais então, terão caderno especial: “Pelé”.
Pois é, o Pelé morre e a gente faz festa. Estaremos todos chorando, claro, mas lembrando dos gols maravilhosos, das jogadas geniais, dos títulos e recordes. E sem querer sorrindo, de repente cantando, batendo palmas para o melhor jogador de futebol que o mundo conheceu, incontestavelmente, embora muitos hermanos não achem. Daí quando virmos o caixão descendo a catacumba pela milésima vez pela televisão terá enfim caído a ficha e embora a vida continue igual antes, ninguém poderá esquecer o dia em que o Pelé morreu.
Comentários
Não quero nem ver o dia em que o Pelé morrer... que não seja em 1º de abril, sem trocadilhos... rs