Banho de espírito
“Qual quer coisa eu ligo meu rádio”, ele falou. Desligou as luzes e ficou apenas com o monitor iluminando seu espaço de trabalho, pensou em algum acontecimento que tivesse mudado sua vida nos últimos dias e só se lembrou da cachoeira.
Há menos de uma semana em uma cidade distante da capital ele viveu uma experiência única em sua vida. Os anjos que viviam lhe acompanhando tocaram mais forte seu coração. Sensível, percebeu que o lugar estava cheio de espíritos olhando para ele. O que fazia, o que pensava e principalmente o que dizia.
Depois de algum tempo e também de algumas lágrimas que lhe tombaram no rosto, saiu de cena e fez uma caminhada. Os amigos lhe serviram de guia e então chegaram à cachoeira. A força da água e sua eletricidade estavam alinhadas com sua espiritualidade. O choque foi bem próximo dos pensamentos que ele provocou. Os espíritos se aproximaram e observaram ele se despir, ficando apenas com a sunga. O frio daquela manhã sem sol, deixaram a água quente por causa do verão. A mata fechada escondia os olhos misteriosos do mundo.
Ele não percebeu nada até que a água tocasse sua cabeça. Estremeceu, perdeu parte da consciência, seu o corpo deu sinais de torpor e ficou como um carro derrapando. Saiu cambaleando segurando nos corrimões improvisados ali. Seus amigos apenas o olhavam e não percebiam sua inquietação. Agora ele podia ver.
Cercado de espíritos velhos e sábios, jovens prematuros resignados e outros obscuros, quis ir além. Voltou à água e deixou seu corpo curvar até o chão. Tocou o a pedra e todas as sensações voltaram. Agora ele sabia que estava sendo abarcado pela proteção que pediu. Toda a transformação que precisava estava ali ao alcance de sua mão e ele a abraçara com toda sua força.
Em casa contou à mulher o que havia acontecido. Já esperava seu desdém, seu descrédito. Os erros de sua vida agora estavam lhe cobrando acerto. Decidiu fazer o passo a passo de uma vida de bondade e altruísmo. Através da tela viajava e se conectava com o conhecido mundo das letras. Ali ele encontrará seu destino e sua vitória. Muito ainda há de melhorar, mas agora as mãos que lhe seguraram na cachoeira guiavam seus pensamentos e iluminavam seus medos.
Há menos de uma semana em uma cidade distante da capital ele viveu uma experiência única em sua vida. Os anjos que viviam lhe acompanhando tocaram mais forte seu coração. Sensível, percebeu que o lugar estava cheio de espíritos olhando para ele. O que fazia, o que pensava e principalmente o que dizia.
Depois de algum tempo e também de algumas lágrimas que lhe tombaram no rosto, saiu de cena e fez uma caminhada. Os amigos lhe serviram de guia e então chegaram à cachoeira. A força da água e sua eletricidade estavam alinhadas com sua espiritualidade. O choque foi bem próximo dos pensamentos que ele provocou. Os espíritos se aproximaram e observaram ele se despir, ficando apenas com a sunga. O frio daquela manhã sem sol, deixaram a água quente por causa do verão. A mata fechada escondia os olhos misteriosos do mundo.
Ele não percebeu nada até que a água tocasse sua cabeça. Estremeceu, perdeu parte da consciência, seu o corpo deu sinais de torpor e ficou como um carro derrapando. Saiu cambaleando segurando nos corrimões improvisados ali. Seus amigos apenas o olhavam e não percebiam sua inquietação. Agora ele podia ver.
Cercado de espíritos velhos e sábios, jovens prematuros resignados e outros obscuros, quis ir além. Voltou à água e deixou seu corpo curvar até o chão. Tocou o a pedra e todas as sensações voltaram. Agora ele sabia que estava sendo abarcado pela proteção que pediu. Toda a transformação que precisava estava ali ao alcance de sua mão e ele a abraçara com toda sua força.
Em casa contou à mulher o que havia acontecido. Já esperava seu desdém, seu descrédito. Os erros de sua vida agora estavam lhe cobrando acerto. Decidiu fazer o passo a passo de uma vida de bondade e altruísmo. Através da tela viajava e se conectava com o conhecido mundo das letras. Ali ele encontrará seu destino e sua vitória. Muito ainda há de melhorar, mas agora as mãos que lhe seguraram na cachoeira guiavam seus pensamentos e iluminavam seus medos.
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