Alimentos e desperdícios da consciência
Há mais lendas nos meus pensamentos do que realidades que criei ao longo dos anos. Explico, fiz minha carreira baseada na minha cultura familiar, mas tenho revoluções pipocando no meu cérebro que desenvolveram um conflito que em médio prazo não tem solução. Para isso, tenho que trabalhar outros projetos que não quero, enquanto aqueles que realmente podem vingar, terão de esperar, mas quero esperar?
Não, mas sou obrigado agora. O fato de não estar sozinho especulando sobre meu futuro profissional é o mais pesado nesse contexto. Quando saio dos meus pensamentos pútridos tenho a ligeira impressão de estar me traindo. Rezo para que meus pensamentos não sejam maldosos, mas uma crise de consciência busca uma solução para este paradoxo. Escapar das armadilhas do tempo é uma incógnita para mim, porque vejo ele se esgotar sem realizar.
Toda complexidade dessa encruzilhada de desejos e obrigações nasceram comigo e vão morrer comigo. Os meus pecados são variados, mas não seria um também o fato de não ser coerente com meus sonhos e ambições? Ora, se tenho oportunidades escapando a todo momento, seria justo escolher pelo menos um deles para acreditar. Um cuja penitência seja acompanhada por recompensa. Um que não afete mais que um ou dois familiares, que eles não se choquem tanto com a proposição contra-cultural que desenvolvo. Por que de certa forma teria de escolher entre a realização de um sonho e a amizade e consideração que conquistei ao longo de árduos anos de convivência e principalmente de aprendizado.
Sei que a curiosidade sobre esses pensamentos vai fazer meu leitor, ou melhor, minha leitora se perguntar, “mas meu Deus, o que pode ser tão chocante assim? Alguma revelação bombástica, ou mudança radical de comportamento estão incluídas?” Não, é de se pensar, mas definitivamente não. Quero só ter a oportunidade um dia de mostrar como enxergo o mundo de verdade. Baixar as hipocrisias da cortina moral e explicitar uma visão futurista e ao mesmo tempo realista da atualidade.
Todo esse dilema se resume em dois projetos profissionais que pretendo realizar. Um depende de uma parceria de confiança, o outro depende de várias, e ambos exigem dedicação que estará mais distante um pouco da minha realidade. Minha intenção não é criar a curiosidade propositadamente, mas como ditados e provérbios pedem para que não se conte antes da hora, vou ter de deixar essa parte mais para frente, aliás, não é isso que discuto aqui, e sim o desejo e a as impedâncias culturais que tenho.
Para tentar concluir de forma coerente vou revelar algo importante. Quando era pequeno e pensava em mudar o mundo queria mudar eu mesmo em primeiro lugar. Assim, tenho duas personalidades que não convivem para o todo, e sim somente na minha cabeça. Uma delas, a revolucionária, pede para que eu tenha coragem. A outra que está misturada com todas as pessoas da minha vida, pede paciência. No momento uma delas está mais evidente, mas a outra é ainda mais forte. Aos poucos a batalha da escondida está sendo ganha, e enquanto ainda tenho tempo, alimento aquela que não poderá ser sub-julgada no dia do juízo final.
Não, mas sou obrigado agora. O fato de não estar sozinho especulando sobre meu futuro profissional é o mais pesado nesse contexto. Quando saio dos meus pensamentos pútridos tenho a ligeira impressão de estar me traindo. Rezo para que meus pensamentos não sejam maldosos, mas uma crise de consciência busca uma solução para este paradoxo. Escapar das armadilhas do tempo é uma incógnita para mim, porque vejo ele se esgotar sem realizar.
Toda complexidade dessa encruzilhada de desejos e obrigações nasceram comigo e vão morrer comigo. Os meus pecados são variados, mas não seria um também o fato de não ser coerente com meus sonhos e ambições? Ora, se tenho oportunidades escapando a todo momento, seria justo escolher pelo menos um deles para acreditar. Um cuja penitência seja acompanhada por recompensa. Um que não afete mais que um ou dois familiares, que eles não se choquem tanto com a proposição contra-cultural que desenvolvo. Por que de certa forma teria de escolher entre a realização de um sonho e a amizade e consideração que conquistei ao longo de árduos anos de convivência e principalmente de aprendizado.
Sei que a curiosidade sobre esses pensamentos vai fazer meu leitor, ou melhor, minha leitora se perguntar, “mas meu Deus, o que pode ser tão chocante assim? Alguma revelação bombástica, ou mudança radical de comportamento estão incluídas?” Não, é de se pensar, mas definitivamente não. Quero só ter a oportunidade um dia de mostrar como enxergo o mundo de verdade. Baixar as hipocrisias da cortina moral e explicitar uma visão futurista e ao mesmo tempo realista da atualidade.
Todo esse dilema se resume em dois projetos profissionais que pretendo realizar. Um depende de uma parceria de confiança, o outro depende de várias, e ambos exigem dedicação que estará mais distante um pouco da minha realidade. Minha intenção não é criar a curiosidade propositadamente, mas como ditados e provérbios pedem para que não se conte antes da hora, vou ter de deixar essa parte mais para frente, aliás, não é isso que discuto aqui, e sim o desejo e a as impedâncias culturais que tenho.
Para tentar concluir de forma coerente vou revelar algo importante. Quando era pequeno e pensava em mudar o mundo queria mudar eu mesmo em primeiro lugar. Assim, tenho duas personalidades que não convivem para o todo, e sim somente na minha cabeça. Uma delas, a revolucionária, pede para que eu tenha coragem. A outra que está misturada com todas as pessoas da minha vida, pede paciência. No momento uma delas está mais evidente, mas a outra é ainda mais forte. Aos poucos a batalha da escondida está sendo ganha, e enquanto ainda tenho tempo, alimento aquela que não poderá ser sub-julgada no dia do juízo final.
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