Jóia Rara - parte 2
No dia seguinte, o frio aumentou. Ele pegou suas armas e as pôs em cima do mapa. Limpou e trocou a munição nas duas pistolas. Parou apenas para ver a morena acordar. Sorriu sabendo que sentiria saudades daquela visão.
Estava com uma motocicleta em frente ao prédio. Às 9h desceu com as duas armas na cinta, um gorro que lhe cobria todo o rosto e o capacete. Ligou a moto, partiu e virou duas quadras a frente. Arremessou a moto numa loja de jóias, a mesma que visitara um dia antes a anunciou o assalto com as duas pistolas na mão. Os funcionários imediatamente se postaram com as mãos ao alto. Ele tirou o capacete e mandou duas funcionárias esvaziarem determinado balcão que guardava os diamantes. Ouro e pedras preciosas encheram um saco. Uma porta nos fundos se abriu e ela apareceu segurando uma arma, os dois atiraram, mas um tiro não acertou seu alvo. Todos se abaixaram e um alarme soou.
Segurando firme a arma ela puxou seu walk-talkie e falou. Chegou perto, e ele apenas a olhava com as duas armas na mão. Ela não falou nada, foi se aproximando mais e reparou nos brilhantes olhos azuis que outro dia conheceu. Não teve medo, o desarmou e deu distância. Ele se levantou sangrando e mancando. Ela apontava a arma pra ele, mas não voltou a atirar. Ele montou na moto e partiu sem as jóias. Deixando apenas o rastro de sangue.
A loja fechou mais cedo nesta terça-feira. Ela foi embora sem esquecer os olhos azuis assustados por trás da máscara de motoqueiro. Sabia que poderia ter morrido não fosse por eles. Em casa fechou todas as cortinas antes de deitar. Ficou apenas com uma fresta tentando ver alguma luz ou movimento no apartamento da frente. Teve dificuldades, mas enfim conseguiu dormir com um longo pijama de algodão. Acordou e ficou um tempo na cama. Esquentou o café e tomou sentada na cama com o gato aos pés. Olhava atentamente pela fresta da janela hipnotizada. Uns minutos depois, seu telefone tocou.
Estava com uma motocicleta em frente ao prédio. Às 9h desceu com as duas armas na cinta, um gorro que lhe cobria todo o rosto e o capacete. Ligou a moto, partiu e virou duas quadras a frente. Arremessou a moto numa loja de jóias, a mesma que visitara um dia antes a anunciou o assalto com as duas pistolas na mão. Os funcionários imediatamente se postaram com as mãos ao alto. Ele tirou o capacete e mandou duas funcionárias esvaziarem determinado balcão que guardava os diamantes. Ouro e pedras preciosas encheram um saco. Uma porta nos fundos se abriu e ela apareceu segurando uma arma, os dois atiraram, mas um tiro não acertou seu alvo. Todos se abaixaram e um alarme soou.
Segurando firme a arma ela puxou seu walk-talkie e falou. Chegou perto, e ele apenas a olhava com as duas armas na mão. Ela não falou nada, foi se aproximando mais e reparou nos brilhantes olhos azuis que outro dia conheceu. Não teve medo, o desarmou e deu distância. Ele se levantou sangrando e mancando. Ela apontava a arma pra ele, mas não voltou a atirar. Ele montou na moto e partiu sem as jóias. Deixando apenas o rastro de sangue.
A loja fechou mais cedo nesta terça-feira. Ela foi embora sem esquecer os olhos azuis assustados por trás da máscara de motoqueiro. Sabia que poderia ter morrido não fosse por eles. Em casa fechou todas as cortinas antes de deitar. Ficou apenas com uma fresta tentando ver alguma luz ou movimento no apartamento da frente. Teve dificuldades, mas enfim conseguiu dormir com um longo pijama de algodão. Acordou e ficou um tempo na cama. Esquentou o café e tomou sentada na cama com o gato aos pés. Olhava atentamente pela fresta da janela hipnotizada. Uns minutos depois, seu telefone tocou.
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