Eu não me conformo!
Eu não quero saber das mudanças que vivi, não quero pensar mais no frio, nem no meu emprego, quero ter uma conversa com Deus, quero pegar a mochila e colocar dentro minha família para viajarmos o mundo, quero surfar num mar quente e com altas ondas, quero comer um peixe assado na brasa e deixar a pinga me entorpecer sem pensar na ressaca.
A cidade é suja, é molhada e ingrata. Minha casa também é fria, mas minha família não. Meu computador é novo, meu tênis também, mas meu carro é velho e minha prancha também.
Escapo todos os dias da morte dos meus ideais, sinto medo por mim, medo de desistir de tudo antes que algo realmente bom aconteça. Tenho tantas conquistas, mas nenhuma delas fez o mundo girar, nenhuma delas alcançou a dimensão das minhas ambições. O mundo continua a caminhar a passos largos para sua total destruição, que inclusive tem data na web para acabar. 21 dez 12. Será?
Pensando nisso, descubro que tenho pouco tempo. Pouco tempo para me tornar imortal, não pela academia, mas por milhares de pessoas que ainda vão ler minhas letras. Pelas mulheres que sentem a vibe de me curtir e saber o quanto posso mergulhar nesse universo que vai dominar o mundo em breve. Penso na sociedade como um teste de infidelidade. O mundo vai pra trás. Encorajam as mulheres a apanhar, os meninos a fumar, os trabalhadores a se conformar, e fazem com tanta facilidade que dá pra sentir o gosto da traição.
Ainda assim penso em como atingir o meio de toda a questão. Penso que estou perto, mas ainda cego de tudo que vou pintar e gravar.
Vou adiante com medo, com amor e com medo! Pelo menos agora, não vou falar do frio idiota que me aplaca, nem das minhas frustrações profissionais. Falo da paixão que ainda tenho em fazer o que faço de melhor, e ainda assim, me sentindo insuficiente na missão, deixo mais um registro porque simplesmente não me conformo.
A cidade é suja, é molhada e ingrata. Minha casa também é fria, mas minha família não. Meu computador é novo, meu tênis também, mas meu carro é velho e minha prancha também.
Escapo todos os dias da morte dos meus ideais, sinto medo por mim, medo de desistir de tudo antes que algo realmente bom aconteça. Tenho tantas conquistas, mas nenhuma delas fez o mundo girar, nenhuma delas alcançou a dimensão das minhas ambições. O mundo continua a caminhar a passos largos para sua total destruição, que inclusive tem data na web para acabar. 21 dez 12. Será?
Pensando nisso, descubro que tenho pouco tempo. Pouco tempo para me tornar imortal, não pela academia, mas por milhares de pessoas que ainda vão ler minhas letras. Pelas mulheres que sentem a vibe de me curtir e saber o quanto posso mergulhar nesse universo que vai dominar o mundo em breve. Penso na sociedade como um teste de infidelidade. O mundo vai pra trás. Encorajam as mulheres a apanhar, os meninos a fumar, os trabalhadores a se conformar, e fazem com tanta facilidade que dá pra sentir o gosto da traição.
Ainda assim penso em como atingir o meio de toda a questão. Penso que estou perto, mas ainda cego de tudo que vou pintar e gravar.
Vou adiante com medo, com amor e com medo! Pelo menos agora, não vou falar do frio idiota que me aplaca, nem das minhas frustrações profissionais. Falo da paixão que ainda tenho em fazer o que faço de melhor, e ainda assim, me sentindo insuficiente na missão, deixo mais um registro porque simplesmente não me conformo.
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