As ruas cinzas de Sampa se contorcem atrás da violência e caos no trânsito. Entre becos e bares, tribos soltas e herméticas se confundem com o astral da cidade. Um signo de sorte e competência. Um vai e vem de pessoas isoladas na coletividade. Sexta-feira à noite a Augusta se transforma. Todos os tipos e cores se misturam buscando se destacar. Drogas, álcool e o inusitado e presente cheiro de maconha no ar. Ela começa sem hora para terminar, nem o alvorecer pode salvar. Busco olhar o olhar das pessoas. Dentro deles vejo o cansaço, a euforia, a tristeza dos dias frios. A certeza de querer ficar, mesmo que o sofrimento seja de amargar. O trabalho, o namoro, a balada, o cinema, qualquer motivo serve. Tudo é fuga na metrópole desgastada pela ganância. As estradas para o litoral, os parques sujos e lotados, Os shoppings. São redomas blindadas e cheias de preconceito. Quem quer o mais novo lançamento? Quem pode comprar? A moda é uma fuga, o perfume é outra, todas elas confluem na aceitação d
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