Beco iluminado
Ah vida! Porque sofro em silêncio?
Ah morte, que tens a meu favor?
Sangro dias cansados,
Calo em dias de oratória
A perda de um sentido em mim,
O sopro de uma ideia sem fim,
O massacre de todas as memórias,
O passo manco de uma história.
Não tem poesia no cotidiano,
Não tem paciência na correria,
Não tem graça ser um ser,
Não dá pra ganhar sem saber perder.
Mas que força tenho de ter?
Quando insisto em ser um não ser,
Onde me escondo que não consigo ver?
O beco que inventei é morada da deprê.
Mas sou luz, mesmo na sombra,
Fiz das tripas coração pra ser um ser,
Voar é muito pouco para um sonhador,
Realizar é meu paradeiro pra continuar.
Ah morte, que tens a meu favor?
Sangro dias cansados,
Calo em dias de oratória
A perda de um sentido em mim,
O sopro de uma ideia sem fim,
O massacre de todas as memórias,
O passo manco de uma história.
Não tem poesia no cotidiano,
Não tem paciência na correria,
Não tem graça ser um ser,
Não dá pra ganhar sem saber perder.
Mas que força tenho de ter?
Quando insisto em ser um não ser,
Onde me escondo que não consigo ver?
O beco que inventei é morada da deprê.
Mas sou luz, mesmo na sombra,
Fiz das tripas coração pra ser um ser,
Voar é muito pouco para um sonhador,
Realizar é meu paradeiro pra continuar.
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