A Burguesia e (é) o crime organizado.
Mais uma vez a cidade de São Paulo fica a mercê dos bandidos que organizados ditam a nova rotina dos paulistanos. O medo que ainda não tinha ido embora, após os últimos ataques desferidos em maio, impera de novo nas pessoas que apenas tentam sobreviver indo e vindo de seu trabalho. Desta vez sem pânico, mas com medo, os moradores da cidade tiveram que se virar para fazer o trajeto diário perante uma situação em que acuados pelo fogo, os motoristas de ônibus tiveram que guardar seus instrumentos de trabalho e impedir que outros fossem aos seus.
Enquanto o proletariado sofre, os governantes misturam assuntos eleitoreiros com dinheiro e preocupações partidárias cujo cinismo e ironia causam nojo nos mais atentos. Quem está se preparando para votar fica no meio desse fogo cruzado em duplo sentido. Primeiro nas ruas, refém de um grupo que ganhou notoriedade graças a nós, jornalistas, que enaltecem seus nomes e apelidos credenciando a bandidagem a assaltar apresentando apenas uma carteirinha, a do PCC. Em segundo nos ataques difamatórios que os políticos se apresentam uns aos outros como se fossem os verdadeiros bandidos nacionais. Em quem devemos acreditar?
Deveria dizer, em ninguém. Mas não é bem assim. Por trás disso tudo se esconde uma fina camada social que não se atinge nem por um, nem por outro: a burguesia. Ela não se afeta quando os coletivos não rodam e nem se perdem quando a oposição está no poder, afinal, PT ou PSDB, que seja até um PMDB, prestam contas a eles.
Por enquanto não há solução, mas há a causa. E como se fosse novidade, diríamos que são eles os culpados. Sim, a burguesia. Essa fatia minoritária se esconde através de berços dourados e talentos inatos, para justificarem o completo domínio desde os governos até os pobres trabalhadores alienados, utilizando o glamour das colunas sociais e os holofotes da mídia e enriquecendo a custa da desgraça alheia.
Mas como diria o CPM22 “o mundo dá voltas”, hoje, apesar de indiferentes, eles já sentem a ameaça cheirar bem ruim à porta de uma loja de luxo, ou sentindo na pele seqüestros relâmpagos que mostram a vulnerabilidade de sistemas defensivos a todo o momento ultrapassados.
Assim, o caldeirão chamado desigualdade social ferve e vai explodir a qualquer momento, basta os governantes continuarem preocupados apenas com mais votos e a burguesia em fechar cada vez mais apertadas as bolsas. Até lá azar de quem tem que trabalhar para alguém enriquecer, azar de quem levar o tiro no fogo cruzado do Estado com os marginais, azar de quem acreditar no discurso camuflado de algum político manjado.
Abre o olho Brasil, abre o olho São Paulo e votem bem, esta é a única arma que tens nas mãos.
Enquanto o proletariado sofre, os governantes misturam assuntos eleitoreiros com dinheiro e preocupações partidárias cujo cinismo e ironia causam nojo nos mais atentos. Quem está se preparando para votar fica no meio desse fogo cruzado em duplo sentido. Primeiro nas ruas, refém de um grupo que ganhou notoriedade graças a nós, jornalistas, que enaltecem seus nomes e apelidos credenciando a bandidagem a assaltar apresentando apenas uma carteirinha, a do PCC. Em segundo nos ataques difamatórios que os políticos se apresentam uns aos outros como se fossem os verdadeiros bandidos nacionais. Em quem devemos acreditar?
Deveria dizer, em ninguém. Mas não é bem assim. Por trás disso tudo se esconde uma fina camada social que não se atinge nem por um, nem por outro: a burguesia. Ela não se afeta quando os coletivos não rodam e nem se perdem quando a oposição está no poder, afinal, PT ou PSDB, que seja até um PMDB, prestam contas a eles.
Por enquanto não há solução, mas há a causa. E como se fosse novidade, diríamos que são eles os culpados. Sim, a burguesia. Essa fatia minoritária se esconde através de berços dourados e talentos inatos, para justificarem o completo domínio desde os governos até os pobres trabalhadores alienados, utilizando o glamour das colunas sociais e os holofotes da mídia e enriquecendo a custa da desgraça alheia.
Mas como diria o CPM22 “o mundo dá voltas”, hoje, apesar de indiferentes, eles já sentem a ameaça cheirar bem ruim à porta de uma loja de luxo, ou sentindo na pele seqüestros relâmpagos que mostram a vulnerabilidade de sistemas defensivos a todo o momento ultrapassados.
Assim, o caldeirão chamado desigualdade social ferve e vai explodir a qualquer momento, basta os governantes continuarem preocupados apenas com mais votos e a burguesia em fechar cada vez mais apertadas as bolsas. Até lá azar de quem tem que trabalhar para alguém enriquecer, azar de quem levar o tiro no fogo cruzado do Estado com os marginais, azar de quem acreditar no discurso camuflado de algum político manjado.
Abre o olho Brasil, abre o olho São Paulo e votem bem, esta é a única arma que tens nas mãos.
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