A desconstrução do Lead.
Elaborar um texto jornalístico exige técnica aprendida na academia, no entanto venho me comportando muito mal nesse quesito porque não sou adepto da pirâmide invertida. Gosto dela quadrada em que se virar o texto de ponta cabeça terei a informação com peso distribuído, coeso não só na estrutura, mas na importância dos fatos.
Quando entrei pra faculdade já escrevia muita coisa. Minha escola da vida veio da poesia que além de não ter lead, não tem objetividade. Depois veio das revistas que coleciono em que o lead vem depois do nariz de cera, vem depois daquela preparação, daquela introdução que ergue quase um suspense literário para a informação.
Mas a Dona Cilene Victor (está me lendo professora?) está me ensinando à força das notas baixas que tenho com ela (e só com ela) que não posso ter um estilo próprio. Pelo menos não desrespeitando a regra lidal. Vem título, linha fina, lupa, lead e sub-lead com toda informação importante, e então eu pergunto: Pra que ler o resto do texto? Para ter a informação mais detalhada? Por quê?
Enquanto luto contra meus instintos literários tento fortalecer a idéia de que devemos prender o leitor soltando partes da informação ao longo do texto. Óbvio que para isso tem de se fazer um ótimo texto para o leitor não desistir e o suspense deve permanecer provocando a leitura até o final que pode ser o ápice da informação.
Fiquei pensando se isso é New Jornalism, prática tão bem elaborada e tão pouco difundida na sociedade righ teck dos anos 2000. Fiquei pensando se não sou eu quem está inventando isso e assim seria o pai da matéria, como diz aquele locutor de futebol. O fato é que preciso primeiro aprender para depois contestar. Quando estiver craque em Lead vou desconstruí-lo a exaustão para fazer uma matéria em que ninguém irá abandonar depois do segundo parágrafo.
Quando entrei pra faculdade já escrevia muita coisa. Minha escola da vida veio da poesia que além de não ter lead, não tem objetividade. Depois veio das revistas que coleciono em que o lead vem depois do nariz de cera, vem depois daquela preparação, daquela introdução que ergue quase um suspense literário para a informação.
Mas a Dona Cilene Victor (está me lendo professora?) está me ensinando à força das notas baixas que tenho com ela (e só com ela) que não posso ter um estilo próprio. Pelo menos não desrespeitando a regra lidal. Vem título, linha fina, lupa, lead e sub-lead com toda informação importante, e então eu pergunto: Pra que ler o resto do texto? Para ter a informação mais detalhada? Por quê?
Enquanto luto contra meus instintos literários tento fortalecer a idéia de que devemos prender o leitor soltando partes da informação ao longo do texto. Óbvio que para isso tem de se fazer um ótimo texto para o leitor não desistir e o suspense deve permanecer provocando a leitura até o final que pode ser o ápice da informação.
Fiquei pensando se isso é New Jornalism, prática tão bem elaborada e tão pouco difundida na sociedade righ teck dos anos 2000. Fiquei pensando se não sou eu quem está inventando isso e assim seria o pai da matéria, como diz aquele locutor de futebol. O fato é que preciso primeiro aprender para depois contestar. Quando estiver craque em Lead vou desconstruí-lo a exaustão para fazer uma matéria em que ninguém irá abandonar depois do segundo parágrafo.
Comentários
Sei que eu também tenho culpa no cartório... Afinal, reconstrui o lead desconstruído na matéria do Inove, né? rsrsrsr
Não fica bravo não... É a vida, não é?
Enquanto você não se torna o pai do "New Lead Jornalism" (quero estar vivo para isso!), acostume-se com o modelinho americano de fazer notícia! Caso contrário, vá morar na França! hehehe
Abração Cassius!
Lakes!